Folha 90 anos – uma relação de amor e ódio

Manifestação pela anistia na praça da Sé. Foto de Jorge Araújo, 23.ago.1979 - Folhapress

Hoje o jornal Folha de S. Paulo faz 90 anos. Minha relação com o jornal é de amor e ódio, parecida com a do José Simão, conforme sua coluna comemorativa de hoje, que ainda informa que seu amigo sempre diz: “A Folha é leitura obrigatória nem que seja para falar mal”.

Aprendi a ler jornal diariamente com a Folhinha, apresentada pelo meu pai. Da Folhinha para a Ilustrada, com as tirinhas do Angeli, e Esportes, com as notícias sobre o Corinthians, e posteriormente os cadernos sobre política e demais foi um pulo.

Tenho saudades do caderno Mais, mas o Ilustríssima por enquanto “quebra o galho”.

A Folha foi essencial para a redemocratização do Brasil. Ultimamente infelizmente a Folha defende os ideais tucanos, o que arranha sua dita independência, mas continua sendo um jornal de qualidade e de leitura obrigatória, que abre ao contraditório e posições políticas diferentes, o que ainda não ocorre com o jornal paranaense Gazeta do Povo.

Agradeço por quase sempre divulgar minhas cartas do leitor e por ter divulgado o lançamento do meu livro, na coluna do Walter Ceneviva.

Parabéns Folha de S. Paulo!

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