Hoje o jornal Folha de S. Paulo faz 90 anos. Minha relação com o jornal é de amor e ódio, parecida com a do José Simão, conforme sua coluna comemorativa de hoje, que ainda informa que seu amigo sempre diz: “A Folha é leitura obrigatória nem que seja para falar mal”.
Aprendi a ler jornal diariamente com a Folhinha, apresentada pelo meu pai. Da Folhinha para a Ilustrada, com as tirinhas do Angeli, e Esportes, com as notícias sobre o Corinthians, e posteriormente os cadernos sobre política e demais foi um pulo.
Tenho saudades do caderno Mais, mas o Ilustríssima por enquanto “quebra o galho”.
A Folha foi essencial para a redemocratização do Brasil. Ultimamente infelizmente a Folha defende os ideais tucanos, o que arranha sua dita independência, mas continua sendo um jornal de qualidade e de leitura obrigatória, que abre ao contraditório e posições políticas diferentes, o que ainda não ocorre com o jornal paranaense Gazeta do Povo.
Agradeço por quase sempre divulgar minhas cartas do leitor e por ter divulgado o lançamento do meu livro, na coluna do Walter Ceneviva.
Parabéns Folha de S. Paulo!
Um comentário sobre “Folha 90 anos – uma relação de amor e ódio”