Ministro das Cidades, do PP (ex-ARENA), que já foi de governo do PSDB, quer privatizar saneamento via PPP

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Beto Richa é fã do ministro

O ministro das Cidades do governo da Presidenta Dilma Rousseff (PT), Aguinaldo Ribeiro, é do PP – Partido Progressista. O PP é o ex-PPB, que é o ex-PDS, que já foi a ARENA que apoiava a ditadura militar. É o partido de Paulo Maluf.

Pois bem, é essa gente que estuda a criação de novos modelos para o setor de saneamento básico no Brasil, por meio de parcerias com o setor privado, as chamadas PPPs (Parcerias Público-Privadas).

Para ele a Administração Pública tem muitas “amarras”, e por isso defende a privatização.

Típico pensamento neoliberal-gerencial que impregna a cabeça de políticos, juristas e administradores públicos de direita e de alguns que se dizem de esquerda.

Para ele o que importa é o resultado, mesmo passando por cima de nossa Constituição, e dos princípios da moralidade, isonomia, legalidade, entre outros.

O ministro é deputado federal de primeiro mandato e na Paraíba foi líder de bloco parlamentar com o PSDB e secretário de Ciência e Tecnologia do governador tucano cassado Cássio Cunha Lima, por abuso de poder.

Paulo Maluf e Roberto Jefferson apoiam Luciano Ducci

O PP de Paulo Maluf e Ricardo Barros e o PTB de Roberto Jefferson estão na coligação de Luciano Ducci (PSB), que fez aliança com todos os partidos de direita e centro-direita, como DEMO, PSDB e PSD.

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Candidato a vereador malufista, Marcello Frisoni (PP), marido da global Ana Maria Braga, contratou modelos para a campanha, “queimando a cara” do candidato à prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Foto de Marlene Bergamo/Folhapress

Charge do Latuff critica aliança do PT com o PP em São Paulo

ObsCenas: Reforma Política já

Democratas, PMDB, PSDB, PP e PTB são os partidos com mais corruptos

O levantamento acima foi produzido pelo Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral a partir de informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, relatando estatísticas sobre a corrupção política no Brasil a partir da aprovação da Lei n° 9.840/99, entre 2000 e 2007, quando foi divulgado inicialmente.

Nesse período 623 políticos brasileiros tiveram seus mandatos cassados após a instalação de processos para averiguar denúncias de corrupção, por práticas abusivas que incluem captação ilícita de sufrágio, condutas vedadas aos agentes públicos e abuso de poder, com cassações promovidas pela Justiça Eleitoral, sem a inclusão de políticos cassados em virtude de condenações criminais.

A pesquisa foi realizada pelo juiz Marlon Reis, presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais e integrante do Comitê Nacional do MCCE, com base em dados processuais informados pela Justiça Eleitoral (TSE, TREs, etc.).

Outro estudo também coloca o DEMO e o PSDB entre os partidos envolvidos com mais corrupção, veja aqui.

Que tal limpar o PP do governo federal?

Líder do PP e ex-colaborador tucano é o novo ministro das Cidades

Do Carta Maior

Desestabilizado por colegas de partido insatisfeitos que alimentaram denúncias da imprensa, Mário Negromonte deixa o cargo. Substituto também é do PP, o deputado federal de primeiro mandato Aguinaldo Ribeiro, líder da bancada. Na Paraíba, novo ministro foi líder de bloco com PSDB e secretário do governador tucano cassado Cássio Cunha Lima.

Da Redação

Brasília – O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PB), líder do PP, quinto maior partido da Câmara, é o novo ministro das Cidades. Sugerido pelo partido e aceito pela presidenta Dilma Rousseff, ele vai substituir Mário Negromonte, também do PP, que desde o ano passado já não contava com respaldo dos colegas e vinha sendo desestabilizado por eles, por meio de denúncias da imprensa.

A queda de Negromonte foi precipitada por ele mesmo nesta quinta-feira (2), com uma carta de demissão dirigida à presidenta Dilma Rousseff que o ministro permitiu que chegasse primeiro a um jornalista. Uma fonte do Palácio do Planalto disse à reportagem que Dilma ficou irritada com o gesto de Negromonte, que acionou primeiro a imprensa, mesmo nos bastidores, antes de falar com a chefe.

Na carta, mais tarde colocada na página eletrônica do ministério, Negromonte diz abertamente ter sido alvo de “fogo amigo”.

“Enfrentamos ataques constantes, promovidos por interessados em desestabilizar nossa permanência no ministério das Cidades, que notoriamente desperta muito interesse pela importância dessa Pasta”, afirma a carta. “Nessa verdadeira guerra pelo poder, parte da mídia reproduziu denúncias vazias, de forma agressiva a insistente.”

Depois de receber a carta, Dilma mandou assessores divulgarem uma nota. “A Presidenta da República agradece os serviços por ele prestados ao país à frente da pasta e lhe deseja boa sorte em seus novos projetos. Para substituí-lo, a Presidenta convidou o deputado Aguinaldo Ribeiro.”

Administrador, Ribeiro é deputado federal de primeiro mandato. Antes, teve três passagens pela Assemblaia Legislativa da Paraíba, estado em que atuou em um governo do PSDB, do hoje senador Cássio Cunha Lima, que não terminou o segundo mandato por ter sido cassado por abuso de poder.

Entre 2005 e 2006, primeira gestão de Cunha Lima, Ribeiro foi líder de um bloco parlamentar que inlcuía o PSDB. Em 2008, na segunda gestão, foi secretário de Ciência e Tecnologia do tucano.

O presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), disse ter aprovado a indicação de Dilma. “[Ribeiro] É um representante qualificado do PP no ministério”, afirmou.