Minas Gerais votou Dilma

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Em Minas Gerais a presidenta Dilma Rousseff (PT) venceu o primeiro turno com 43,48%, Aécio Neves (PSDB) teve 39,75% e Marina Silva (PSB) 14%.

Por mais que Dilma seja mineira, ele fez toda a sua carreira política e profissional no Rio Grande do Sul.

Já Aécio é bastante conhecido em Minas Gerais, é atual senador e ex-governador do estado.

Ou seja, quem mais conhece o Aécio, não vota em Aécio.

Já o RS, que conhece Dilma, vota Dilma.

No RS Dilma recebeu 43,21% dos votos, Aécio 41,42% e Marina 11,5%.

O Brasil também preferiu Dilma no 1º turno, que teve 41%, Aécio 33% e Marina 21%.

Dilma ultrapassa Aécio e está na frente até nas Minas Gerais

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Pesquisa Ibope realizada em Minas Gerais mostra que Dilma Rousseff (PT) subiu de 31% para 33%, Aécio Neves (PSDB) despencou de 34% para 29%, e Marina Silva (PSB) tem 22%.

É vergonhoso para Aécio ele perder até em Minas, terra de seu avó Tancredo e onde ele foi governador e é senador (por mais que more e prefira o Rio de Janeiro).

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em MG, realizada entre 13 e 15 de setembro, e está registrada no TRE-MG sob o número 00092/2014 e no TSE sob o número 00651/2014.

Povo mineiro paga por propaganda do governo tucano de Minas Gerais na Carta Capital

É legítimo que as empresas estatais nacionais divulguem suas ações com propaganda na mídia nacional, como por exemplo a queda dos juros da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. São empresas de interesse público que concorrem com os bancos privados.

Mas não há qualquer justificativa que o governo Antonio Anastasia (PSDB), aliado, ex-vice e sucessor do agora Senador Aécio Neves (PSDB) – chamado de novo coronel da política mineira -, gaste dinheiro público, dinheiro suado do povo mineiro, em propaganda para todo o país sobre ações realizadas na região metropolitana de Belo Horizonte.

Questiono até a própria revista Carta Capital em aceitar esse tipo de patrocínio que não tem nada a ver com o interesse público. Carta Capital, de forma ética, já negou patrocício de empresa Eternit que utiliza amianto, produto cancerígeno (ver imagem abaixo).

Gasto de dinheiro público para propaganda de um governo, ainda mais de um governo estadual para todos o Brasil, é um “câncer” (desculpem o trocadilho) que deve ser extirpado da vida pública brasileira.

Espero que esse tipo de patrocínio não retire o caráter crítico da Carta Capital contra políticas neoliberais. Por exemplo, está na hora da revista questionar a privatização dos presídios em Minas e outras políticas neoliberais dos seus governantes.

Provavelmente o mesmo gasto foi realizado em outras revistas como Veja, Época, Istoé, mas essas revistas já estão acostumadas com esse tipo de propaganda, em troca de notícias favoráveis aos governantes que pagam e desfavoráveis aos seus oponentes.

Com a palavra a Carta Capital, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e o Tribunal de Contas do Estado.