Mais uma denúncia sobre a Urbs, o ICI e a Dataprom

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Continuo treinando para o cargo de ouvidor de Curitiba, pois sou candidato na eleição que vai acontecer em Curitiba até o final do ano.

A empresa privada Dataprom ficou famosa na CPI do Transporte Coletivo de Curitiba, por ser contratada sem licitação pelo ICI – Instituto Curitiba de Informática por R$ 29 milhões. O ICI foi contratado sem licitação pela Urbs – Urbanização de Curitiba S/A durante a gestão do então prefeito Beto Richa (PSDB), atual governador do Estado, por R$ 32 milhões. O ICI embolsou R$ 3 milhões e repassou o resto para a Dataprom. Os vereadores, sindicatos e o Tribunal de Contas do Paraná suspeitam que haja superfaturamento no contrato de bilhetagem.

Mas o Blog do Tarso acabou de receber mais uma denúncia: a Dataprom está envolvida em mais dois projetos bilionários da Urbs.

Um é o contrato de manutenção e venda de semáforos. Dos 1100 semáforos que existem em Curitiba, 800 são da Dataprom, que também é a empresa que faz a manutenção dos semáforos da cidade por R$ 500 mil reais mensais.

Segundo uma fonte do Blog do Tarso, a equipe de manutenção da Dataprom tem cerca de 50 trabalhadores e cada um ganha em média R$ 1.800 reais mensais. Bruto seria R$ 90 mil. Dobrando por causa dos impostos e outros custos temos de folha de pagamento o valor de R$ 180 mil. Sobraria R$ 320 mil de custo operacional e lucro para a Dataprom.

O leitor do Blog do Tarso também denuncia que os semáforos da cidade são Dataprom, que seria o semáforo mais caro do Brasil. Os concorrentes nacionais fariam semáforos por 30% do valor. Cada semáforo custa muito caro, em torno de R$ 20 a 30 mil, sendo que semáforos com tecnologia igual saem por 5 a 6 mil reais. A conta seria 800 semáforos vezes 25 mil reais em média.

E muitos semáforos em Curitiba são novinhos, todos comprados da Dataprom.

E será que para essas contratações foi realizada licitação? Parece que não!

O outro contrato é o SIM Curitiba, um mega projeto de mobilidade que não funciona.

Sabem quem ganhou a licitação? Junto com a empresa IESSA, é a Dataprom. Custo de 40 milhões de reais, para melhorar o trânsito de Curitiba. O trânsito esta bom? Veja aqui a prova.

Coma palavra a Urbs, o ICI e a Dataprom.

Governo Beto Richa contratou a Dataprom que está sendo questionada na Justiça por Gustavo Fruet

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O governo do Paraná, comandado pelo senhor Carlos Alberto Richa (PSDB), vulgo Beto Richa, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba – Comec, contratou em maio a Dataprom – Equipamentos e Serviços de Informática Industrial Ltda, por R$ 19,8 milhões, para implantação do Sistema Integrado de Monitoramento Metropolitano (SIMM).

A Dataprom é a empresa contratada pelo ICI – Instituto Curitiba de Informática, sem licitação, para receber milhões de reais por serviços que o próprio ICI deveria fazer. Além disso o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), vai entrar com ação judicial contra a Dataprom para obter código fonte de software.

Perguntas:

1. Foi realizada licitação para a contratação da Dataprom pelo governo Beto Richa?

2. Por que não foi contratada a Celepar – Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná para a realização dos serviços?

3. Os softwares contratados são livres, como recomenda a legislação estadual?

4. Os softwares utilizados vão ficar em nome do Estado do Paraná ou da Dataprom?

Beto Richa está acabando com o Paraná. Roberto Requião (PMDB) ou Gleisi Hoffmann (PT) vão ter trabalho para organizar o Estado a partir de 2015.

Por favor 2014, chega logo!

Gustavo Fruet vai entrar com ação judicial contra ICI e Dataprom para obter código fonte de software

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Sempre disse que o ICI – Instituto Curitiba de Informática era uma caixa-preta que foi criada pelo ex-prefeito Cassio Taniguchi (ex-PFL) e mantido pelos ex-prefeitos Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) para burlar o concurso público, as licitações e o controle social e do Tribunal de Contas.

Sempre disse que o ICI era apenas um intermediador entre a Prefeitura de Curitiba e grandes empresas de informática, que ganhavam milhões de dinheiro público sem licitação.

Sempre disse que todos os softwares desenvolvidos com dinheiro do povo curitibano não eram softwares livres, mas sim softwares proprietários, que ficavam em nome das empresas privadas e do ICI. Ao contrário da Celepar, que durante o governo Roberto Requião (PMDB) desenvolvia softwares livres que ficavam em nome da Celepar e do Estado do Paraná.

Pois bem, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), resolveu entrar na Justiça para obter o código fonte do Sistema de Bilhetagem Eletrônica do transporte coletivo, desenvolvido pela empresa Dataprom.

Ele tentou negociar, mas como eu previa, não houve negociação entre Urbs, ICI e a própria Dataprom, pois o negócio dessa gente é ganhar dinheiro público sem grandes complicações ou controles.

O código é necessário para a prefeitura de Curitiba fazer a licitação da manutenção do sistema de bilhetagem, abrindo um mercado que hoje é exclusivo da Dataprom, sem licitação.

Segundo Gustavo a licitação abriria caminho para possível aprimoramento e barateamento do serviço, com reflexos diretos no custo da tarifa de ônibus.

Onde estava o Ministério Público, o Tribunal de Contas e o Poder Judiciário, que deixaram isso acontecer desde a década de 90?

Que as autoridades públicas e privadas sejam responsabilizadas, e que a tecnologia da informação e comunicação fique nas mãos do Município de Curitiba, dos curitibanos, e não do ICI ou empresas privadas beneficiadas todo esse tempo sem licitação.