Beto Richa destroi o ensino básico do Paraná

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O Ministério da Educação divulgou hoje (05) o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013 que mostra que o Paraná, que já esteve em primeiro lugar, agora é o nono colocado. O Índice reúne dois conceitos importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.

O Índice começou a ser calculado no mesmo período da gestão Requião 2003-2010. Em 2005, o Paraná estava em 6º lugar com pontuação 3,6. Dois anos depois, em 2007, o Estado tinha subido para segunda posição, com 4. Em 2009, o Paraná alcançou o 1º lugar, com pontuação 4,2. Até aqui, a prioridade do Governo do Estado era a educação.

O então governador Roberto Requião determinou que 30% do orçamento seria destinado para a educação. E uma revolução no ensino público começou. Livros didáticos eram feitos pelos professores e distribuídos de graça. As escolas começaram a ser reformadas, ganharam quadras cobertas e novos colégios foram construídos.

Os professores ganharam atenção especial: salários revistos e um programa de qualificação continuada, o PDE. Por dois anos poderiam ficar fora das salas de aula estudante e se atualizando. Também foram comprados 1.100 ônibus para o transporte escolar e retomados os Jogos Colegiais e criadas as Patrulhas Escolares.

Dentro das escolas tecnologia com as TVs multimídias e internet gratuita. Fora das escolas, incentivos como o festival Fera com Ciência. O ensino público foi valorizado. Os professores tinham boas condições de trabalho. Os funcionários da educação tinham orgulho de serem funcionários do governo do Paraná.

No entanto, em 2011 o Paraná começou a cair na colocação do Ideb. Neste ano, a pontuação registrada foi 4 e o Paraná ficou em terceiro lugar. E o índice divulgado hoje – 3,8 – derrubou o Paraná para a nona posição e comprova o que os professores e a APP-Sindicato comandada pela Professora Marlei têm dito em greves e protestos: a educação está abandonada.

Uma greve neste ano parou o ensino público por uma semana no Paraná, reuniu 30 mil educadores e teve a solidariedade de alunos e da sociedade. Escolas com problemas de infraestrutura, pagamentos atrasados, contratos temporários precários, problemas com a merenda escolar, retrocesso. “Vamos trocar de governo”, apelou o senador Roberto Requião pelo Twitter ao saber da nova colocação do Paraná no ranking.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) informou que o Paraná atingiu a nota de 3,4 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básico (Ideb) de 2013, caindo  de 3º para 8º na posição do ranking do ensino médio. Em 2011, o estado havia alcançado nota 3,7 no Ideb. 2011.

Isso comprova que os alunos tiveram pior desempenho neste último período.

Gleisi Hoffmann,, que é candidata na coligação Paraná Olhando Pra Frente, lamentou a notícia e alerta a falta de compromisso do governo com o ensino e relembra que o Paraná descumpriu o investimento mínimo em outras duas pastas, Saúde e Segurança.

“O resultado do Ideb mostra que a falta de compromisso do atual governo do estado não se restringe a Saúde e Segurança com o não investimento mínimo de 12%. Ou ainda as viaturas sem combustível, mas se espraia pela educação comprometendo o futuro dos nossos jovens e do nosso estado. Isso envergonha o Paraná” lamenta Gleisi.

Entre as nove unidades federativas que apresentaram crescimento, Goiás pulou do quinto lugar em 2011, com Ideb de 3,6, para o topo do ranking, em 2013, com 3,8. O Rio de Janeiro saltou da 15ª posição (com 3,2) para a quarta (com 3,6), empatado com Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco. São Paulo se manteve na segunda posição, apesar da queda na nota, de 3,9 para 3,7. O Rio Grande do Sul pulou de 10º (com 3,4) para o terceiro, 3,7. O Paraná estava em 3º e agora caiu para 8º.

Os dados de Requião e Gleisi são um pouco diferentes, mas os dois apontam que Beto Richa destruiu o ensino básico do Paraná.

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Gleisi comemora redução da pobreza no Brasil graças a Lula e Dilma

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A candidata ao governo pela Coligação Paraná Olhando Pra Frente, Gleisi Hoffmann, comemora a redução no índice de pobreza do país. De acordo com estudo do Banco Mundial, a pobreza crônica no Brasil, que considera privações além da renda, caiu de 6,7% para 1,6% da população no período de oito anos – entre 2004 e 2012 –, segundo estudo do Banco Mundial. A queda é de 76%.

Gleisi destaca que o resultado do estado é reflexo das políticas sociais dos governos Lula e Dilma, como o Plano Brasil Sem Miséria, organizado de forma a enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços.

“O processo de ascensão social dos mais pobres, iniciado com o nosso querido presidente Lula, está acelerado, fazendo do Brasil uma nação dominantemente de classe média. Nos últimos anos, os governos do PT conseguiram tirar 36 milhões de pessoas da extrema pobreza; outros 42 milhões de brasileiros ascenderam à classe média. A verdade é que nós estamos mudando a nossa realidade e as nossas políticas sociais são exemplo para todo o mundo”, comemora Gleisi.

O estudo foi apresentado por economistas do Banco Mundial e considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais. O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário). Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificada pelos autores do trabalho.

O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira.

A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões. O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quanto o paranaense já pagou para a família Richa até agosto de 2014

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A família Richa já custou aos cofres públicos municipais, estadual e federal mais de R$ 31,5 milhões até o último mês de agosto. Dentre os quatro integrantes do clã paranaense que atualmente recebem rendimentos do erário, Arlete Richa lidera a lista de ganhos, com pensões que somam os R$ 43.101,77 mensais. Em seguida vem o filho, Beto Richa, com salário de governador de R$ 29.462,25 por mês. O irmão do governador, o secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa e a primeira-dama Fernanda Richa, recebem cada um R$ 20.623,57 por mês, com direito a 13º salário, sem contar os benefícios do cargo.

Viúva de José Richa e mãe do atual governador Beto Richa, Arlete Richa já recebeu até hoje, em valores atualizados, mais de R$ 6,2 milhões do Senado Federal e do Governo do Paraná, mesmo sem nunca ter sido senadora ou governadora de estado. Conforme o contra-cheque que pode ser acessado através do Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.pr.gov.br), Arlete Vilela Richa recebe mensalmente os R$ 26.589,68 da aposentadoria do ex-governador José Richa. A viúva acumula o benefício desde janeiro de 2004, e já retirou dos cofres públicos R$ 3,6 milhões até agosto deste ano. Outra pensão que Arlete Richa recebe é a do Senado Federal, da época do senador José Richa. São R$ 16.512,09 por mês ou R$ 2,6 milhões acumulados de janeiro de 2004 a agosto de 2014 (considerando que até a aprovação da lei que acabou com o 14º e 15º salários dos senadores, em 2013, o benefício do Senado era pago em 15 parcelas por ano). O curioso é que Dona Arlete, mesmo vivendo uma relação estável com o segundo marido, não formalizou a união para continuar recebendo o benefício dos cofres públicos.

Um dos filhos de Beto e Fernanda Richa, Marcelo Richa, também já começou a se habituar aos rendimentos pagos pelos contribuintes. Entre 2010 e 2012, Marcelo recebeu aproximadamente R$ 230 mil como Secretário Municipal de Esporte lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba.

O apego da família Richa pelo Erário vem de longe. O pai de Beto Richa, José Richa, amealhou cerca de 6,2 milhões de rendimentos oriundos do Senado federal de 1978 a 2003. Do Governo do Paraná, José Richa acumulou ganhos de R$ 7,6 milhões, de 1983 até 2003, quando faleceu. Como prefeito de Londrina, de 1973 a 1977, José Richa recebeu aproximadamente R$ 728 mil e como deputado federal, de 1962 a 1970, conseguiu juntar R$ 2,7 milhões, em valores atualizados.

O filho Beto Richa seguiu os passos do pai. Além do que já recebeu como governador (R$ 1,3 milhão), Beto foi vereador de Curitiba e acumulou rendimentos de aproximadamente R$ 370 mil. Em seis anos como deputado estadual, Richa ganhou R$ 1,7 milhão e na Prefeitura de Curitiba, recebeu R$ 735 mil em quatro anos como vice-prefeito de Cássio Taniguchi, mais R$ 2,1 milhões em seis anos como prefeito da capital.