Que em 2014…

2014

Que em 2014 o Brasil seja o campeão do mundo de futebol.

Que em 2014 as esquerdas ganhem e a direita perca as eleições.

Que em 2014 a solidariedade ganhe do egoísmo.

Que em 2014 o interesse público vença o individualismo.

Que em 2014 a liberdade de expressão vença a liberdade das grandes empresas de comunicação.

Que em 2014 a paz vença a guerra.

Que em 2014 as eleições não sejam influenciadas decisivamente pelo dinheiro, pelo grande capital e pelo mercado financeiro.

Que em 2014 a igualdade vença a injustiça.

Que em 2014 a internet seja mais democrática.

Que em 2014 os serviços públicos sejam ainda mais universalizados e gratuitos.

Que em 2014 o Estado ocupe seu papel constitucional.

Que em 2014 haja liberdade para que todos tenham saúde e educação de forma igualitária.

Que em 2014 o Fuleco seja chamado de Tatu Bola.

Que em 2014 o governo do Paraná não se reeleja.

Que em 2014 o Marco Civil da Internet seja aprovado, com a neutralidade na rede.

Que em 2014 o Corinthians continue sendo o Campeão dos Campeões.

Que em 2014 os brasileiros levem mais a sério as eleições para deputados federais e estaduais.

Que em 2014 os brasileiros não elegem governantes neoliberais.

Que em 2014 as novas mídias cresçam mais do que a velha mídia.

Que em 2014 as organizações sociais – OS sejam consideradas inconstitucionais pelo STF.

Que em 2014 o TSE anule a multa de R$ 106 mil aplicada a mim, pela divulgação de duas simples e inofensivas enquetes, a pedido de um ex-prefeito.

Que em 2014 não haja tantas privatizações no Paraná e no Brasil.

Que em 2014 o Blog do Tarso continue crescendo em acessos e relevância.

Que em 2014 o Poder Judiciário seja mais justo.

Que em 2014 eu consiga estudar muito no doutorado em políticas públicas da UFPR.

Que em 2014 os tribunais de contas e Ministério Público sejam mais atuantes.

Que em 2014 os brasileiros vejam menos TV e leiam mais livros.

Que em 2014 o patrimonialismo e o gerencialismo-neoliberal sejam definitivamente enterrados, com uma Administração Pública democrática, participativa, profissionalizada, efetiva, justa e não corrupta.

Que em 2014 o Brasil torne-se um Estado Laico, sem a religião interferindo na política e sem a religião se utilizando de bens e serviços públicos como TVs e rádios, mas com muita liberdade religiosa, desde que compatível com o ordenamento jurídico.

Que em 2014 os juristas não olhem apenas para seus umbigos.

Que em 2014 o preconceito étnico e sexual seja extirpado da face da terra.

Que em 2014 eu continue dando aulas e palestras pelo mundo.

Que em 2014 os ricos paguem mais impostos.

Que em 2014 não haja tanta terceirização na Administração Pública.

Que em 2014 eu continue escrevendo livros, textos e no Blog do Tarso.

Muitas paz, amor, saúde e felicidade para minha família, amigos, alunos e leitores queridos!

E que qualquer acidez ocorra sem se perder a ternura jamais!

Feliz 2014!

Tarso Cabral Violin

4 comentários sobre “Que em 2014…

  1. Bom Ano Novo, Tarso:

    Não me identificarei com medo de represálias de motoqueiros e arruaceiros aqui do minha vizinhança. Contra a minha família, inclusive.

    O meu assunto é essa lei que entrou em vigor hoje em São Paulo, baixada pelo prefeito Haddad e que está na Folha de hoje:
    Carro com som alto em São Paulo será multado em R$ 1.000
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1392047-carro-com-som-alto-em-sao-paulo-sera-multado-em-r-1000.shtml

    Essa lei municipal de SP ´poderia inspirar ( ou acordar ) nossos alcaides aqui do PR….
    Especialmente, na capital, e na região metropolitana, onde tanto se fala em meio ambiente em Curitiba, mas nenhum prefeito tem a coragem de fazer cumprir a Lei quanto aos motoqueiros e arruaceiros do som alto.

    Os babacas do TUNCH TUNCH, verdadeiros idiotas do som alto, que para aparecer ( para quem mesmo que querem aparecer esses caras?) transformam a vida dos outros em inferno sob a conivência criminosa dos prefeitos e da polícia, que estimulam a impunidade , fechando os olhos, – alegando “a falta de medidores de ruído”.

    Essa escória social, encorajada por poder fazer o que quiser com seus “sonzões”, parte para coisas mais ousadas como corridas, rachas, pequenos assaltos, e daí para as drogas…

    Afinal, pensam eles, “não dá nada mesmo”…ninguém faz nada!
    Acorda Gustavinho Fruet, seu tempo um dia acaba e você vai olhar para trás e dirá: que foi que eu fiz mesmo.

    Tarso, porque seu blog não assume essa luta:
    “Prefeitos do Paraná: que tal Cumprir o código de transito brasileiro?”
    Som alto e escapamento aberto á crime ambiental!
    Conivência com crime é prevaricação!
    Tá afim de um impeachmeant? Então cumpra a lei e multe os babacas que produzem esse inferno sonoro e de clima horrível no transito!

    Que adianta andar o Gustavinho andar de bicicletinha e de bermudinha apertada de ciclista, fechando o Centro Cívico, se o resto da cidade é um inferno na mão de degenerados que acham que ouvido dos outros é penico e que a vida da gente pode virar um inferno apenas para eles se divertirem com os “sonzoes”?

    Publique essa materia Tarso:
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1392047-carro-com-som-alto-em-sao-paulo-sera-multado-em-r-1000.shtml

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  2. se 20% dos que em 2014 sejam atingidos o brasil ficará melhor, quanto aos teus que em 2014 só dependerá de vc e vc conseguirá

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  3. Haddad regulamenta lei que proíbe ‘pancadões’ e som alto nas ruas
    Legislação. A partir desta quarta-feira, 1º, quem desrespeitar pode ser multado em R$ 1 mil, valor que pode quadruplicar em caso de reincidência; Psiu, com apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), farão a fiscalização na capital paulista
    01 de janeiro de 2014 | 2h 03
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    Adriana Ferraz e Paulo Saldaña – O Estado de S.Paulo
    A partir de agora, quem decidir manter o som do carro alto na calçada ou na rua poderá levar uma multa de R$ 1 mil – podendo chegar a R$ 4 mil em caso de reincidência – e ter o veículo apreendido. O prefeito Fernando Haddad (PT) regulamentou ontem a lei que restringe a emissão de ruídos por aparelhos de som instalados em veículos estacionados em vias públicas ou em calçadas particulares, uma forma de combater os chamados “pancadões” que ocorrem nas periferias.

    PM já mapeou cerca de 400 locais em SP onde ocorrem ‘pancadões’ com frequência – Leonardo Soares/Estadão
    Leonardo Soares/Estadão
    PM já mapeou cerca de 400 locais em SP onde ocorrem ‘pancadões’ com frequência
    Antes disso, a fiscalização contra o barulho só poderia ocorrer em ambientes fechados. Na nova legislação não há definição de horário para que haja a autuação.

    Agentes da Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano (Psiu) serão os responsáveis pela fiscalização da chamada lei do pancadão, com apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e também da Polícia Militar. Desde março de 2013, um convênio entre o Estado e a Prefeitura permite que a PM participe das operações do Psiu à noite. Um dos focos dessa iniciativa já era acabar com os “pancadões”.

    Em geral, os “pancadões” são bailes funk que ocorrem nas ruas. A PM já mapeou cerca de 400 pontos em que esses bailes ocorrem com frequência em São Paulo. Mas festas com som de carro alto também ocorrem no entorno de universidades.

    Os limites de ruído são os mesmos já definidos pelo Psiu, classificados como alto nível (nas áreas residenciais, o limite é de 50 decibéis das 7h às 22h e de 45 decibéis durante a noite). As fiscalizações poderão ser realizadas por decisão do Psiu ou a partir de denúncia – em que o denunciante poderá manter o sigilo, o que não ocorre com a lei do silêncio.

    Responsável. A multa será aplicada no momento da autuação, em que o ruído será medido por um decibelímetro – aparelho que mede o total de decibéis. O dono do veículo será responsabilizado. Em caso de descumprimento da ordem para diminuir o volume, o aparelho sonoro ou o veículo no qual o som esteja instalado pode ser apreendido. O valor da multa dobra na primeira reincidência e quadruplica a partir da segunda vez que ocorrer no prazo de 30 dias. O proprietário do veículo poderá recorrer.

    Conhecido como MC Jota L, Jefferson Luis, de 20 anos, organizador do primeiro “rolezinho” em shoppings, em dezembro, já frequentou pancadões, mas entende que a proibição tem um lado positivo. “É muito barulho e não adianta querer nossos direitos e atrapalhar o dos outros”, diz ele, que faz uma ressalva: “Acho certo proibir na rua, mas é errado não oferecer outra opção do que fazer”.

    Em janeiro passado, Haddad havia dito que o problema provocado pelo som alto dos carros e pela bagunça nas ruas dos bairros da periferia da cidade não seria resolvido só com repressão. Em nota divulgada no site da Prefeitura ontem, o Município defende que tem incentivado a valorização do funk na cidade. “O Município, em conjunto com movimentos do funk, vem auxiliando eventos na periferia, colaborando na obtenção de espaço adequado, estrutura e apoio na segurança dos frequentadores e artistas”, cita o texto.

    A Prefeitura, que tem cerca de 30 agentes de fiscalização do Psiu, está realizando a compra de novos decibelímetros. Hoje, o órgão é centralizado na Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, mas há a expectativa, segundo o Estado apurou, de que a regulamentação da lei do pancadão sirva para iniciar o processo de descentralização do Psiu para as subprefeituras. Também existe a expectativa de que policiais militares realizem a fiscalização sozinhos (mais informações nesta página).

    A lei é de autoria dos vereadores Antonio Carlos Rodrigues (PR), Dalton Silvano (PV) e Coronel Camilo (PSD) e foi sancionada em maio pelo prefeito, mas a regulamentação aconteceu somente ontem – ela deveria ter sido feita em julho.

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