Gazeta do Povo chama candidatos não deputados como “candidaturas de protesto”

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O jornal Gazeta do Povo, que na edição impressa de hoje boicotou meu nome como candidato a Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, agora chama os candidatos que não são deputados estaduais como “candidaturas de protesto“.

Confesso que em 2011, quando concorri contra o então advogado Ivan Bonilha, fui um “anti-candidato”. Não pedi voto para ninguém e participei para questionar administrativamente e judicialmente a eleição, que até hoje está sub judice.

Mas dessa vez sou candidato para valer e quero ir para o segundo turno da eleição.

Os curitibanos e paranaenses estão preparando manifestação na frente do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa contra a escolha dos dois deputados que estão concorrendo. Será na quinta-feira, confirmem participação aqui no Facebook.

Dizem que a Gazeta do Povo vai fazer campanha contra o deputado Fabio Camargo (PTB) e a favor do deputado plauto Guimarães.

Mas não precisa desrespeitar os demais 43 candidatos como “candidaturas de protesto”.

Para líder de Beto Richa, Ademar Traiano, políticos são mais bem preparados para a função de Conselheiro do TC

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Para o líder do governo do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa do Estado, o deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), os políticos são mais bem preparados para a função de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, do que qualquer técnico, pois os deputados passaram pelo crivo da vivência pública. Para ele os deputados têm notório conhecimento.

O presidente da AL, Valdir Rossoni (PSDB), confessou que os deputados são corporativistas.

Ouça as gravações, clique aqui.

Lista dos candidatos ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná

Atualizado às 22h51

Acabou agora a inscrição para os candidatos para a eleição ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Veja a lista atualizada:

Fábio Camargo (deputado estadual pelo PTB, advogado, empresário e filho do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Exmo. Sr. Dr. Desembargador Clayton Camargo)

Plauto Miró (deputado estadual pelo DEMO e agropecuarista, não tem curso universitário)

Tarso Cabral Violin (advogado em Curitiba, mestre em Direito do Estado pela UFPR, professor de Direito Administrativo, de Controle da Administração Pública, de Terceiro Setor e licitações e contratos administrativos, membro da Comissão de Estudos Constitucionais e da Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração Pública, autor de diversos livros e blogueiro)

Jozelia Nogueira – Procuradora do Estado, professora de Direito Financeiro, Lei de Responsabilidade Fiscal, Licitações e Contratos Administrativos, Direito Tributário e Administração Pública)

Daniel Ferreira (advogado, professor de Direito Administrativo, membro da Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração Pública da OAB/PR)

Prescila Alves Pereira Francioli (contadora)

Jorge Luiz Zuch (contador)

Maurício Bastos (professor, do PSC)

Roberto Bohlen Seleme (engenheiro e professor)

Flávia Freire (policial civil)

Erli de Pádua Ribeiro (administrador e graduado em Pedagogia, História e Letras)

Eduardo Kardush (professor)

Vorni Rogério Ferreira (advogado)

Amaury José Soares (advogado da União)

Edson Navarro Tasso (auditor do TCE)

Rubens Artur Hering (diretor administrativo do Coritiba F.C, é do PV)

Sérgio Augusto Kalil (professor da UFPR)

Sérgio Luiz Libel (contador e representante comercial)

Francisco de Assis Inocêncio

Carlos Alberto da Costa Macedo (economista e assessor do Tecpar)

Cristiano Niemeyer (engenheiro civil e bacharel em Direito)

Bruno Maurizzio Tosin (graduado em tecnologia mecânica)

Ivonei Niasi (advogado)

Luciano Pedreira Mewes (advogado)

Joel MNelo Cordeiro (vereador em Colombo)

Maria Dolores Moreira Alves (agente delegada do Serviço Distrital de Cruzeiro do Norte)

Audsrey Manzanatti Bornia (advogado)

Sílvia Kasmirski (Ciências Contábeis)

Alexandre Aut dos Santos (Ciências Contábeis)

Marlus Vinicius Forigo (filósofo e cientista político)

Adriene Fidelis Leite Aschembrener (contadora e profissional liberal)

Henderson Flávio Raimundo

Cleís Maria Heim Weber (advogada)

Andreia Ricetti Bueno Fusculim

Melissa Folmann (advogada)

Zoraide Piemonte de Oliveira (contadora do Ministério Público Estadual)

Luiz Guilhermino Rorato

Beatriz Soek Pepes Athanasio

Rosane de Oliveira Couso

Antonio Spolador Júnior

Paulo Roberto Drabik

Antonio Gonçalves de Oliveira

Eliana Carvalho dos Santos

Max Schrappe

Veja a lista oficial e de quem não entregou alguns documentos e já está fora da disputa, CLIQUE AQUI.

Como podem perceber, também sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. É o cargo máximo da Corte de Contas, órgão que fiscaliza as contas da Administração Pública estadual e dos municípios.

Como já fui estagiário no TCE/PR por dois anos; advogo na área do Direito Administrativo há mais de 10 anos; inclusive fazendo Consultoria para o Poder Público na área de licitações e contratos administrativos; tenho 8 anos de experiência dentro da Administração Pública como assessor jurídico na Administração direta e Diretor Jurídico em empresa estatal; sou professor de Direito Administrativo, de Controle da Administração Pública, de Direito do Terceiro Setor e de licitações e contratos administrativos; sou mestre em Direito do Estado pela UFPR; autor de livros na área e sou autor do Blog do Tarso, que há mais de dois anos faz controle da Administração Pública, me sinto preparado tecnicamente e politicamente para o cargo. Ainda mais por sempre ter atuado pelo interesse público seja advogando ou prestando consultoria pela ou contra a Administração Pública.

Para ser conselheiro o candidato deve ser brasileiro, ter mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, tem que ter idoneidade moral e reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros, contábeis ou de Administração Pública, e ter mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional, nos termos da Constituição do Estado do Paraná, art. 77, § 1º.

Na inscriçao era necessário enviar requerimento com cópia de documentos, currículo, comprovantes de escolaridade e de residência e várias certidões negativas do Poder Público.

Os membros da Comissão Especial da eleição são os deputados Caíto Quintana (titular) e Gilberto Martin (suplente) do PMDB; Francisco Bührer (titular) e Mara Lima (suplente) do PSDB; Elio Rusch (titular) e Pedro Lupion (suplente) do DEM; Tadeu Veneri (titular) e Elton Welter (suplente) do PT; e Wilson Quinteiro (titular) e Hermas Brandão Júnior (suplente) do PSB. Eles vão entrevistar e homologar os candidatos inscritos em até três dias. Os homologados serão sabatinados em sessão da AL, e, após, será convocada a eleição prevista para os dias 14 a 17 de julho.

Para ser eleito, preciso obter 28 votos, metade mais um dos 54 deputados estaduais, e a votação será secreta, infelizmente.

Em 2011 fui candidato, quando venceu Ivan Bonilha, cuja a eleição está em litígio na Justiça. Naquela eleição, na verdade, fui um anti-candidato, para questionar administrativa e judicialmente o pleito.

Conhece algum deputado estadual do Paraná? Favor pedir voto para mim!

ObsCena ou foto do dia? Beto Richa é fã do ator Márcio Garcia

Do Facebook do governador Beto Richa, no jogo de ontem no Maracanã

Do Facebook do governador Beto Richa, no jogo de ontem no Maracanã

Por uma sabatina pública na Assembleia Legislativa para eleição de Conselheiro do TC

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Hoje será instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná a comissão responsável por analisar o currículo dos candidatos à vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas, além de suas certidões negativas, por meio de uma sabatina.

A comissão é formada pelos deputados estaduais Tadeu Veneri (titular) e Elton Welter (suplente) do PT; Caíto Quintana (titular) e Gilberto Martin (suplente) do PMDB; Francisco Bührer (titular) e Mara Lima (suplente) do PSDB; Elio Rusch (titular) e Pedro Lupion (suplente) do DEM; e Wilson Quinteiro (titular) e Hermas Brandão Júnior (suplente) do PSB.

Eles vão entrevistar e homologar os candidatos inscritos em até três dias. A eleição está prevista para os dias 14 a 17 de julho.

Há uma briga na AL se as sabatinas serão públicas e transparentes ou não. O deputado Tadeu Veneri (PT) defende que a sabatina seja pública e que a AL deve escutar os protestos dos últimos dias: “O que um candidato fala para nós deve ser dito para toda a sociedade. Esse processo não deve ficar restrito aos deputados, não é bom que elas sejam fechadas”.

Será a comissão que escolherá a transparência da sabatina. Entendo que ela deve ser pública!

Post correlato: Sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná

Nova enquete: você quer Fábio Camargo ou Plauto Guimarães como Conselheiro do TC?

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Nova enquete do Blog do Tarso: você quer que os deputados estaduais Fábio Camargo (PTB) ou Plauto Guimarães (DEM, ex-PFL) como Conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná? Ou quer que os deputados estaduais escolham outro nome?

Dilma vence ainda no 1º turno entre leitores do Blog do Tarso

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Veja o resultado final da enquete sobre a eleição presidencial de 2014:

Dilma Rousseff (PT) 56%
Aécio Neves (PSDB) 14%
Marina Silva (Parede) 9%
Nulo ou branco 8%
Outros 5%
Chico Alencar ou Randolfe Rodrigues (PSOL) 5%
Eduardo Campos (PSB) 3%

Gazeta do Povo boicotou meu nome para a vaga de Conselheiro do TC?

Dia 21 de novembro do ano passado participei do bate-papo no parque gráfico da Gazeta do Povo, com Rogério Galindo e Celso Nascimento. Foto de Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo.

Sou leitor da Gazeta do Povo desde 1986.

Sou assinante da Gazeta do Povo.

Já publiquei diversos textos jurídicos na Gazeta do Povo.

Já fui entrevistado pela Gazeta do Povo.

Já escrevi várias vezes nas cartas dos leitores da Gazeta do Povo.

Já divulguei várias vezes a Gazeta do Povo no meu Blog do Tarso.

Já fui no evento da Gazeta do Povo que foi um bate-papo com os colunistas políticos do jornal.

Em meu Blog do Tarso sempre digo que exerço o papel de “Ombudsman informal”, já que infelizmente o jornal não tem a figura do Ouvidor (Ombudsman).

Sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná desde sexta-feira (28 de junho), 17h30, e hoje, três dias depois, matéria da Gazeta do Povo não divulgou o meu nome como candidato. E ela disse estar divulgando as pessoas que se inscreveram até o final da tarde de sexta-feira.

Aguardo uma errata no tão prestigiado jornal.

Gazeta do Povo chama Beto Richa de imoral e paladino da impunidade, por causa do Secretário “Sogra Fantasma”

O editorial de um jornal expressa exatamente a opinião do meio de comunicação. Vejam abaixo o editorial de hoje do jornal Gazeta do Povo.

Participe da manifestação “Sogra Fantasma” que ocorrerá em Curitiba na próxima sexta-feira (5), 18h, no Ecoville em Curitiba. Clique aqui e confirme presença no evento aberto no facebook.

Saiba mais: Beto Richa escolhe o “Sogra Fantasma” como secretário e manifestação contra está marcada

Veja o editorial da Gazeta do Povo:

Nomeação imprópria

Beto Richa resolveu prestigiar Ezequias Moreira, o “homem da sogra fantasma”, tornando-o secretário especial às vésperas de seu julgamento

Imaginemos o que aconteceria no país se, em meio às turbulências que a população promove às portas do Palácio do Planalto, o mensaleiro Delúbio Soares fosse nomeado ministro de Estado pela presidente da República. O disparate que ela cometeria seria de tal magnitude que muito provavelmente a pacífica agitação de faixas e cartazes clamando pelo combate à corrupção e pela restauração da moralidade no setor público logo se transformaria num quebra-quebra difícil de conter.

Pois no Paraná acaba de ser nomeado secretário especial pelo governador Beto Richa alguém que, mesmo não tendo proporcionalmente a mesma negativa notoriedade de Delúbio, não detém condições morais para ocupar cargo público – ainda mais com a relevância e pomposidade daquele que lhe foi atribuído: Secretário Especial para Assuntos de Cerimonial e Relações Internacionais! Trata-se de Ezequias Moreira Rodrigues, que se tornou nacionalmente conhecido como o “homem da sogra fantasma”, após ter sido denunciado em 2007 como beneficiário durante 11 anos dos salários que a sogra recebia da Assembleia Legislativa do Paraná sem nunca ter comparecido à repartição. Na época da denúncia, Ezequias assessorava o então prefeito de Curitiba, hoje governador, que tratou logo de demitir o auxiliar para que a péssima repercussão do caso pesasse menos sobre seus ombros.

A demissão da prefeitura não impediu que o Ministério Público movesse dois processos – um cível, outro criminal – contra Ezequias. Do primeiro, ele foi absolvido, graças à devolução aos cofres públicos de cerca de meio milhão de reais que recebera irregularmente da Assembleia. O dinheiro devolvido ele diz ter arrecadado graças a “vaquinhas” e empréstimos de amigos. Do segundo, porém, o criminal, corria o risco de não se livrar facilmente e acabar condenado, pois não basta a simples restituição dos valores para que se desfaça o caráter dos atos que cometeu como crimes de improbidade administrativa e de desvio de dinheiro público. A ação estava prestes a ser julgada por uma vara judicial de primeira instância, com provas e todos os demais elementos de instrução que tornariam improvável uma nova absolvição.

Em 2011, não era este, porém, o prejulgamento que Beto Richa fazia. Imaginando ser suficiente a devolução do dinheiro desviado para que Ezequias já não tivesse mais contas a pagar, tão logo tomou posse como governador nomeou o ex-assessor e amigo para uma diretoria da Sanepar. Justificava seu ato com uma frase que, equivocadamente, dizia ter encontrado na Bíblia: “perdoa-se o pecador e não o pecado”. Richa queria, agora, completar a obra salvadora de Ezequias Moreira: ao alçá-lo ao cargo de secretário de Estado, dar-lhe-ia a condição de ser julgado não mais por um juiz singular de primeira instância, mas pelos colegiados de desembargadores do Tribunal de Justiça – um território que, ainda que não precise ser citado como reconhecidamente mais amigável, pelo menos permite ao réu estender indefinidamente os prazos para o julgamento da causa. O tiro, até o momento, saiu pela culatra, pois a juíza Luciane do Rocio Custódio Ludovico, da 5.ª Vara Criminal de Curitiba, negou o pedido de foro privilegiado para Ezequias, ao entender que o privilégio dado a secretários de Estado não se estende a secretários especiais. Como ainda cabe recurso, veremos até onde irão os paladinos da impunidade.

A favorecer a atitude de Richa, apenas o inscrito no artigo 5.º da Constituição Federal: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Mas o governador esqueceu-se de que seu protegido é réu confesso: ao devolver o dinheiro que embolsou ilegalmente, confessou-se culpado de crimes contra o patrimônio público. Aqui reside o erro de Richa: defender misericórdia para Ezequias, ou que ele não seja obrigado a pagar pelo resto da vida, não se confunde, de forma alguma, com alçá-lo ao prestígio de um cargo público quando ele ainda nem terminou de responder pelo dano cometido aos cofres do estado. Que o governador o tenha feito duas vezes – primeiro, na Sanepar; e agora, no primeiro escalão do governo – só mostra o descompasso entre a atitude de Richa e o anseio popular pela moralização da política.

Foto do dia: Dançarinos pedem anulação da privatização do Maracanã

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Ontem, durante o show do final da Copa das Confederações, dançarinos se manifestam e exibem faixa pedindo a anulação da privatização do Maracanã. Foto: Agência Reuters. Enquanto isso Beto Richa estava curtindo com ingressos gratuitos na arquibancada, e o povo do Paraná, óh…