88% dos brasileiros preferem a nova mídia, a internet. A velha mídia, TV, rádio, jornais e revistas, vai acabar

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Segundo o site Brasil 247, a internet é a mídia mais importante para a grande maioria dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela comScore/Interactive Advertising Bureau (IAB), com duas mil pessoas. Para 88% dos entrevistados, a internet, rede mundial de computadores, é a preferida, seguida da televisão (55%), jornais (44%), rádio (28%) e revistas (27%). Os anúncios na web influenciam 66% das pessoas a buscarem mais informações sobre a marca anunciada.

TV Globo, revista Veja, jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo vão acabar, é apenas uma questão de tempo.

 

Boaventura de Sousa Santos critica as PPPs e o neoliberalismo e defende o Estado do Bem-Estar Social

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Sociólogo português diz crise econômica criará o Estado de Mal-Estar na Europa

Por Gilberto Costa, correspondente da Agência Brasil/ EBC, divulgado pelo Renato Rovai da revista Fórum

Lisboa – A crise econômica está fazendo a Europa deixar de ser o continente em que as políticas sociais diminuem os efeitos das desigualdades econômicas e permitem uma boa qualidade de vida ao conjunto da população. “Querem criar o Estado de Mal-Estar na Europa”, critica Boaventura de Sousa Santos, o sociólogo português mais conhecido no Brasil, fazendo referência ao antigo Welfare State [Estado de Bem-Estar] criado na Europa, a partir do final da 2ª Guerra Mundial (1945).

Segundo Boaventura, a Europa está deixando de ser um continente de primeiro mundo para tornar-se “um miniatura do mundo, com países de primeiro, segundo e terceiro mundos”. Ele se refere ao empobrecimento de alguns países e a falta de proteção aos cidadãos, como acontece em Portugal, na Espanha e na Grécia, mas com reflexos em todo o continente.

Para o sociólogo, o modelo de governança da União Europeia esvaziou-se e o projeto está desfeito de forma irreversível. Ele atribui ao “neoliberalismo” os problemas enfrentados pelo continente, como o desemprego. “Esta crise foi criada para destruir o trabalho e o valor do trabalho”, disse, ao encerrar em Lisboa um colóquio sobre mobilidade social e desigualdades.

Conforme os dados do Eurostat, há 26,5 milhões de pessoas desempregadas nos 27 países – contingente superior a toda a população na Região Sul do Brasil (Censo 2010). Para o sociólogo, parte das demissões ocorre por alterações nas regras de contratação. “Mudam os contratos de trabalho, mas não mudam os contratos das PPPs”, disse se referindo às parcerias público-privadas contratadas entre governos e companhias particulares para a exploração de serviços como concessionários ou de infraestrutura.

Além da inflexão na economia e no plano social, Boaventura assinala transformações políticas, como o esvaziamento do poder decisório dos parlamentos, e dos lugares de “concertação social”, como os portugueses chamam os conselhos e pactos criados para diminuir conflitos entre empresários, trabalhadores e governo. Na opinião do sociólogo, em vez dessas instâncias, se impõe a vontade dos credores externos, como acontece em Portugal, segundo ele, por causa da Troika (formada pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia).

Boaventura Sousa Santos diz que a ação direta da Troika leva à imobilidade do governo e questiona a racionalidade dos cortes dos gastos sociais que estão sendo feitos. Na Assembleia da República, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, disse que haverá convergência das pensões e aposentadorias de ex-funcionários públicos e ex-empregados privados. O chefe do Executivo português afirmou que não é uma opção ajustar a economia e mudar direitos adquiridos. “O país tem que ajustar”, defendeu

A oposição critica, diz que a medida é inconstitucional, e reclama do governo por tratar a austeridade como inevitável. De acordo com o secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, em menos de dois anos de mandato de Passos Coelho 459 mil empregos foram cortados – quase a metade dos 952,2 mil desempregados contabilizados em março.

Privatização piora o aeroporto de Brasília

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Consórcio Inframérica, que assumiu a operação do aeroporto da capital federal, ainda não conseguiu organizar nem o essencial; fila para pagar estacionamento chega a durar mais de trinta minutos em horários de pico

Do Brasil 247

Arrematado pelo consórcio Inframérica, que é liderado pelo grupo Engevix, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ainda não apresenta melhorias desde que foi privatizado. Ao contrário. Neste fim de semana, passageiros que chegavam de viagem chegaram a enfrentar uma fila de mais de trinta minutos para pagar o estacionamento.

Antes da privatização, o serviço podia ser pago na saída do próprio estacionamento, mas o consórcio Inframérica eliminou os caixas. Hoje, todos têm que se dirigir ao terminal, onde apenas duas funcionárias atuam no atendimento nos horários de pico.

Em Brasília, no aeroporto privatizado, tirar o carro do estacionamento pode ser tão cansativo quanto uma viagem numa aeronave lotada.

Governo Dilma é de centro. PT é de centro-esquerda, mas seu programa de TV também foi de centro

Que tal o Partido dos Trabalhadores fazer um discurso e ação de centro-esquerda, para o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) vir um pouco para a esquerda?

É perigoso o PT virar um PSDB.

Se a viagem de Beto Richa à Europa se estender será para assistir o GP de Mônaco de F1?

Oficialmente a viagem de Beto Richa à Europa ocorrerá entre os dias 12 e 25 de maio. O último destino de Beto na Europa será em Paris, capital da França. Paris fica a menos de uma hora de avião de Mônaco.

Dia 26 ocorrerá o GP de Mônaco de Fórmula 1.

Se por acaso algo “der errado” na viagem e o governador “precisar” ficar mais um dia na Europa, será que ele vai querer assistir a corrida?

Esse tipo de viagem não custa menos do que R$ 100 mil para os cofres públicos.

É uma pena que Beto Richa apenas levará empresários e conversará com empresários europeus. Representantes de movimentos sociais e trabalhadores nem pensar.

O Blog do Tarso espera que a viagem não atrase.