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Deputado federal pastor do Paraná compara homossexual a uma vaca

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Hoje no Painel da Folha de S. Paulo:

CONTRAPONTO

Olha o nível

Na sessão da Comissão de Direitos Humanos que elegeu Marco Feliciano (PSC-SP), seu colega de partido Hidekazu Takayama (PR) fez analogia exótica para explicar sua posição em relação à homoafetividade:

-Se um homem quer ter relações com sua vaca, perdoamos, mas não podemos aceitar.

Jair Bolsonaro (PP-RJ) provocou ativistas no corredor:

-O lugar de vocês é no zoológico!

Um manifestante retrucou:

-Com esses membros, a comissão não é de defesa, mas de ataque aos direitos humanos!

Querem ressuscitar privatização das Universidades Federais via OS de FHC

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) quis privatizar o Brasil. Não se contentava em vender todas as empresas estatais, queria também privatizar a saúde e a educação, os serviços sociais em geral. É o que previu o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995. Para isso, por meio de seu ministro da Administração e Reforma do Aparelho do Estado, criou a figura das organizações sociais – OS, cópia do direito alienígena.

Por pressão dos juristas progressistas, dos estudantes, professores e de boa parcela da sociedade, FHC acabou criando as OS mas não as implementando em grande número.

Foram os governos e prefeitos de vários estados e municípios que acabaram fazendo o jogo sujo e privatizando principalmente hospitais e museus para entidades privadas.

A ideia é simples: licitação, concurso público, controle do Tribunal de Contas e social, respeito aos princípios da moralidade, legalidade e publicidade dão muito trabalho? Privatize-se!

Cassio Taniguchi (DEMO) privatizou a informática de Curitiba e criou o ICI – Instituto Curitiba de Informática, uma caixa-preta que até hoje dá muita dor de cabeça para o atual prefeito Gustavo Fruet (PDT).

Governos e prefeitos privatizaram hospitais públicos aos montes. Inclusive Beto Richa (PSDB) recentemente criou a Lei das OS estadual para privatizar hospitais e museus.

Mas as Universidades Federais foram poupadas, principalmente por pressão dos estudantes e professores.

Eis que hoje a Folha de S. Paulo publicou texto de um dos seus membros do Conselho editorial querendo a privatização via OS também das Universidades Federais.

É a barbárie!

A ideia é simples: sem licitação, repassa-se a gestão para uma ONG, por exemplo, da UFPR. Com isso a entidade do Terceiro Setor não precisa mais fazer licitação e concurso público. Professores? Nada de concurso público. Livre escolha da ONG. Professores estatutários com estabilidade? Que nada! Todos trabalhadores privados regidos para a CLT.

Clamo para que os estudantes e professores da Universidade Federal do Paraná e de todas as universidades federais e estaduais do país se organizem, pois vem ai mais uma batalha.

Depois de mais de 2 anos de governo, Beto Richa deixa Instituto de Criminalística à míngua

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Já são mais de dois anos e dois meses de governo Beto Richa (PSDB) no Paraná e o estado está cada vez mais em crise, decorrente do marasmo do governo atual. O Instituto de Criminalística do Paraná (IC) vive falta de pessoal, com apenas 195 peritos no Estado, não tem uma política de profissionalização dos seus servidores, com a desvalorização cada vez maior dos trabalhadores da entidade. Veja uma notícia do Sinpoapar:

Instituto de Criminalística pode parar de emitir laudos por falta de tinta para impressora

Peritos Criminais do Instituto de Criminalística do Paraná (IC) podem parar de emitir laudos periciais, indispensáveis para os inquéritos policiais e processos criminais, por falta de toner e tinta nas impressoras do órgão. Como o sistema não é informatizado, não há outro meio para os laudos chegarem às delegacias, senão impressos. Na capital o IC conta com 11 seções, sendo que mais da metade delas não possui tinta na impressora. No interior a situação é igualmente preocupante. Continuar lendo

Samuel Pinheiro Guimarães Neto: Hugo Chávez não era populista

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A campanha de Maduro já começou

Na Folha de S. Paulo de domingo

É um equívoco dizer que Hugo Chávez era populista

Ex-secretário-geral do Itamaraty diz que sucesso de Nicolás Maduro vai depender de manter prioridades de antecessor

ELEONORA DE LUCENADE SÃO PAULO

Hugo Chávez fez uma série de programas importantes para a população pobre. Por isso é admirado. “Mas não é mito. É uma realidade.”

Assim, se a nova liderança venezuelana prosseguir com esses projetos terá a mesma popularidade. Se, ao contrário, tiver uma orientação “mais favorável às elites hegemônicas do país”, vai “perder apoio interno”.

A análise é do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, 74, ex-secretário-geral do Itamaraty. Para ele, Chávez transformou a Venezuela na economia, na política e no social, deixando um “legado extraordinário”.

Ex-alto representante geral do Mercosul, Guimarães compara Chávez a Getúlio Vargas e condena a expressão “populismo”.

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Folha – Qual o legado de Hugo Chávez?

Samuel Pinheiro Guimarães – É um legado extraordinário. Ele promoveu uma verdadeira revolução social na Venezuela. Em educação, saúde, habitação, construção de infraestrutura, estímulo à industrialização. A Unesco declarou a Venezuela como um território livre do analfabetismo.

Na América Latina, deu apoio aos pequenos países do Caribe em termos de petróleo a preços mais baixos. Apoiou a Argentina na época da renegociação da dívida.

Em nível internacional, houve uma atitude de independência e de autonomia diante da pressão de grandes Estados e a uma reorientação das relações da Venezuela em direção à América do Sul. Continuar lendo