Privatizar? Chama o Stephanes

PT busca detalhes sobre a privatização do Banestado, em 2000, comandada por Reinold Stephanes, novo chefe da Casa Civil de Beto Richa.

PT busca detalhes sobre a privatização do Banestado, em 2000, comandada por Reinold Stephanes, novo chefe da Casa Civil de Beto Richa.

Do Blog do Esmael Morais

O tucano Beto Richa convocou o deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, do PSD, para ser o “gerentão” do governo do Paraná.

Dono de uma vida pública “flex”, como observou o jornalista André Gonçalves, da Gazeta do Povo, Stephanes já serviu à ditadura, aos governos Lerner, Requião e Lula.

Pois bem, petistas cinco estrelas estão a campo levantando a passagem do novo “atacante” de Richa pelo antigo Banestado. Eles têm interesse específico na privatização do banco, pois sabem que Stephanes foi quem apagou as luzes da instituição no ano de 2000.

Os petistas desconfiam que a convocação de Stephanes, pelo governador tucano, tem objetivo de preparar a prorrogação das concessões do pedágio nas rodovias paranaenses. Paranoia? Talvez.

Entre os correligionários da ministra Gleisi Hoffmann, adversária de Richa em 2014, a conversa é essa: “Quer privatizar? Chama o Stephanes”.

3 comentários sobre “Privatizar? Chama o Stephanes

  1. Hey Professor Tarso fique esperto!!!!
    O negócio não é a renovação dos pedágios, o irmão do Governador já cuda isso, aliás criarão uma secretaria só pra isso, o negócio é ver se sai de vez a privatização da COPEL!!!!!!!!!

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  2. TARSO! BETO RICHA O “PLAYBOY NEOLIBERAL”, QUER PRIVATIZAR A EDUCAÇÃO NO PARANÁ!

    Qualidade total, modernização da escola, adequação do ensino à competitividade do mercado internacional, nova vocação, incorporação das técnicas e linguagens da informática e da comunicação, abertura da universidade aos financiamentos empresariais, pesquisas práticas, utilitárias, produtividade, essas são as palavras de ordem do discurso neoliberal para a educação. O que significam’? Antes de mais nada, o que significa neoliberalismo? Tudo para concretizar três objetivos:
    1) Atrelar a educação escolar à preparação para o trabalho e a pesquisa acadêmica ao mercado que só quer lucros quer ou às necessidades da livre iniciativa que se aproveita de gente mal qualificada e formada (mão de obra barata). Assegura que mundo empresarial tem interesse na educação porque deseja (é mentira filosófica) uma força de trabalho qualificada, apta para a competição no mercado nacional e internacional. Fala em “nova forma de construir vocações”, isto é, numa profissionalização situada no interior de uma formação geral, na qual a aquisição de técnica e linguagens de informática e conhecimento, de matemática e ciência adquirem relevância. Valoriza as técnicas de organização, o raciocínio de dimensão estratégica e a capacidade de trabalho cooperativo! Mas para isso manipula, criando uma porção de descerebrados conformados com baixos salários, escravizando seres humanos a idéia de concretizar metas para gerar “lucro pelo lucro!”
    2) Tornar a escola um meio de transmissão (doutrinação ou lavagem cerebral das massas) dos seus princípios doutrinários. O que está em questão é a adequação da escola à ideologia neoliberal dominante. Esta precisa sustentar-se também no plano das visões do mundo, por isso, essa dominação passa pela construção da realidade simbólica. Em nossa sociedade a função de construir a realidade simbólica é, em grande parte, preenchida pelos meios de comunicação de massa (Big Brother e outros tipos de programas imbecializantes de auditório na TV) mas a escola tem um papel importante na difusão da ideologia oficial do governo e do governante construídos,0 por pensadores (bruxos neoliberais). O problema para os neoliberais é que nas universidades e nas escolas, durante as últimas décadas, o pensamento dominante, tem convivido (para desgosto de pessoas como Beto Richa e seus seguidores políticos) com o pensamento crítico nas diversas áreas do conhecimento e nas diversas práticas pedagógicas dialógicas, alternativas. Nesse quadro, fazer da universidade e da escola veículos de transmissão do credo neoliberal pressupõe um reforço (sucateamento proposital da máquina estatal) do controle para enquadrar a escola a fim de que cumpra mais eficazmente, sua função de reprodutora da ideologia dominante.
    3) Fazer da escola um mercado para os produtos da indústria cultural e da informática, o que aliás é coerente com a idéia de fazer a escola funcionar de forma semelhante ao mercado, mas é contraditório porque, enquanto, no discurso, os neoliberais condenam a participação direta do Estado no financiamento da educação, na prática, não hesitam em aproveitar os subsídios estatais para divulgar seus produtos didáticos e paradidáticos no mercado escolar.

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