Folha de S. Paulo pressiona para que Haddad mantenha a privatização da saúde via OS

A Folha de S. Paulo vem sistematicamente pressionando Fernando Haddad (PT), candidato a prefeito de S. Paulo favorito para vencer José Serra (PSDB), a prometer que vai manter a privatização inconstitucional da saúde de São Paulo via organizações sociais – OS. O modelo existe para burlar o concurso público e já foi atestado como mais caro e menos eficiente pelo Tribunal de Contas de São Paulo. O STF pode ainda em 2012 considerá-lo como inconstitucional. Mas para a Folha falta apenas mais fiscalização.

Veja parte do editorial da Folha de S. Paulo de hoje:

“Saúde – Carência de médicos e especialistas, dificuldade para marcar exames, demora em atendimentos e falta de comunicação entre as diversas portas de entrada no sistema são deficiências que tornam a saúde a área mais mal avaliada. Haddad e Serra dedicam boa parte das promessas ao setor, mas com algumas divergências.

O petista é ambíguo em seu programa quanto a abandonar o modelo das organizações sociais (OS), pelo qual entidades privadas recebem dinheiro da prefeitura e gerenciam equipamentos municipais de saúde. Em entrevistas, Haddad tem negado a intenção, mas afirma que vai submeter a contratação de funcionários a concursos públicos -o que anularia muitos ganhos de eficiência das OS.

Serra não aborda o tema diretamente, mas já deixou claro que manterá o modelo atual.

Há críticas à atuação das OS por exemplo, fiscalização insuficiente-, mas parece inegável que elas acrescentam agilidade a um serviço essencial para a população.

As OS não têm como resolver, porém, a desorganização estrutural da saúde municipal. Os diversos níveis de atendimento (básico, emergencial, hospitalar) não conversam entre si. Essa é uma questão central que Serra aborda de forma superficial, enquanto Haddad propõe medidas mais concretas.”

Luti Promessinha virou o Tom Ligado

http://youtu.be/t8u5kSw7Jys

http://youtu.be/tQJ8LwXHh0A

http://youtu.be/uU9yYxTGOnY

Gazeta do Povo, Globo, Veja e o neoliberalismo na comunicação

Eu sou controlado pelo Estado e pelo Mercado. A Receita Federal sabe quanto eu ganho. A Setran – Secretaria de Trânsito de Curitiba e a Consilux sabem por onde anda meu automóvel (a não ser o de alguns poderosos). O ICI – Instituto Curitiba de Informática controla e sabe sobre o que eu reclamo na prefeitura. O Google e o Facebook sabem as minhas preferências pessoais e políticas. A Justiça Eleitoral controla e aplica multa quando meu Blog divulga uma enquete política entre os meus leitores. O Serasa utiliza de dados públicos para fins privados. O Poder Judiciário é controlado pelo Conselho Nacional de Justiça. O Ministério Público é controlado pelo Conselho nacional do MP. O Poder Executivo é controlado pelo Poder Legislativo. O Tribunal de Contas fiscaliza a Administração Pública. A sociedade civil, o povo, controla, ou poderia controlar, tanto o Estado quanto o mercado (a não ser o ICI).

Mas a Gazeta do Povo, juntamente com a rede Globo, a revista Veja, a Folha de S. Paulo, a Rede Record, não querem saber do Controle/Regulação Social da mídia. Se acham acima da lei, acima da Constituição, acima de qualquer suspeita. Vejam o editorial da Gazeta do Povo de hoje.

Defendem o livre mercado, a liberdade de imprensa, como se não existissem outros princípios fundamentais na Constituição. Como se Rádio e TV não fossem concessões públicas.

Não, exercer controle social sobre a mídia, sobre os grandes meios de comunicação, não é censura prévia, não é um atentado contra a liberdade de expressão.

Pelo contrário: se queremos um Brasil realmente democrático e republicano, precisaremos democratizar os meios de comunicação, acabar como cartéis, monopólios e oligopólios.

Precisamos aplicar os arts. 220 a 224 da Constituição Social e Democrática de Direito de 1988:

“Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.

Apenas existir como canais abertos a Globo, Record, SBT e Band não é oligopólio?

Existir apenas a Gazeta do Povo como grande jornal de Curitiba não é monopólio?

Por que não há grandes redes de TV, rádio, ou jornais impressos públicos, estatais, ou controlados por movimentos sociais?

“A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;”

Programas religiosos de TV e rádio que pregam que pagar dinheiro para as Igrejas é o caminho da salvação é educativo, cultural ou informativo?

“Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.”

Há complementariedade entre as redes privadas, públicas e estatais? Ou as redes privadas exercem amplo domínio?

“Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.”

Há previsão constitucional da existência do Conselho de Comunicação Social que serve para controlar a mídia.

O problema é que se o William Bonner no Jornal Nacional ou a Carminha na novela da Globo disserem que o controle da mídia é coisa de comedor de criancinha, isso vira lei.

Infelizmente Fernando Haddad vai manter a privatização inconstitucional via OS da saúde em São Paulo

Bicicletada com Gustavo Fruet arrasta multidão pelas ruas de Curitiba

Fotos: Everson Bressan

O candidato a prefeito Gustavo Fruet (PDT) comandou, neste domingo (21), um passeio ciclístico pelas ruas da capital e reafirmou seu compromisso com os ciclistas e a proposta de campanha de construir 300 km de ciclorrotas.

Partindo da Praça Santos Andrade, o grupo de dezenas de ciclistas percorreu as principais ruas centrais da cidade com destino ao tradicional Parque Barigui. No trajeto, o candidato da Coligação Curitiba Quer Mais recebeu diversas manifestações de apoio da população curitibana, nas ruas, nos carros, nas estações tubo, nos prédios.

Ao chegar ao Barigui, Fruet encontrou-se com grupos de variados movimentos sociais, como o Movimento dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Curitiba. O candidato do PDT conversou com portadores de deficiências e recebeu um documento de apoio do grupo, que luta pela inclusão e pela acessibilidade na capital.

Fruet também recebeu de presente uma muda de araucária, entregue por Rodolfo Jaruga e Vinícius Brand, representantes da associação Ciclo Iguaçu. O ato marcou a passagem de um ano de compromissos assumidos pelo candidato do PDT com o meio ambiente e com os ciclistas de Curitiba.

No Barigui, o candidato da Coligação Curitiba Quer Mais ainda recebeu apoio de instituições de proteção e defesa dos animais.

“É com muita satisfação que vejo a população de Curitiba se manifestando e colocando temas que considera importantes na pauta da cidade. Estamos antenados com este momento da capital, tanto que ações e projetos específicos para estas demandas já estão no nosso plano de governo. Em nossa gestão, vamos dialogar muito com os curitibanos sobre as questões mais importantes para a administração de Curitiba”, confirmou o futuro prefeito da capital paranaense.

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Oilman vota Gustavo Fruet 12

Nelson Rebelo, o “oilman”: “Eu voto no Fruet. Porque ele é bem sincero, um cara trabalhador, e não se inclina à força negativa, ele enfrenta o problema. E também porque ele está apoiando uma reforma nas ciclovias de Curitiba.” Hoje na Gazeta do Povo