Maicon Guedes: A bicicleta como alternativa de mobilidade sustentável em Curitiba

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Patricia Valverde, Fernando Rosenbaum e Prof. Maicon Guedes

Após Beto Richa ser processado Assembleia aprova lei emergencial para salvar a pele do governador

Clique na imagem para ver a Ação Popular

Na última sexta-feira eu e o advogado Rogério Bueno da Silva entramos com uma Ação Popular contra o governador Beto Richa (PSDB), por ele utilizar ilegalmente uma bandeira estilizada, parecida com a do governo Jaime Lerner (DEMO), nos bens e atos de governo, quando por lei deveria utilizar apenas o brasão do Estado.

Eis que foi só a ação ser proposta na Justiça que a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou hoje à noite a alteração do símbolo oficial do Paraná, em votação extraordinária. 33 parlamentares votaram a favor da mudança e cinco contra. O projeto de lei foi enviado a Assembleia pelo governador Beto Richa, em regime de urgência, para tentar regularizar sua ilegalidade.

Mas mesmo a lei sendo aprovada a ilegalidade que ele cometeu não será apagada, podendo ser julgado e condenado por improbidade administrativa e devolução dos gastos efetuados ilegalmente.

O número da Ação Popular é processo 0001602-76.2012.8.16.0004, e está na 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba.

Tarso Cabral Violin – Blog do Tarso

CQC noticia para o Brasil o escândalo envolvendo os tucanos na Câmara Municipal de Curitiba

http://www.youtube.com/watch?v=sRwfD1rJKRk&feature=share

Ação questiona bandeira como símbolo oficial

Hoje na Gazeta do Povo

Advogado pede que administração volte a utilizar o brasão do estado nos documentos oficiais, como determina a lei. Pelo menos desde abril a legislação é descumprida

Publicado em 15/05/2012 | CHICO MARÉS

O advogado Tarso Cabral Violin entrou com uma ação popular contra o governo estadual por substituir o brasão do Paraná por uma bandeira estilizada do estado em documentos oficiais. O advogado pede, liminarmente, a suspensão do uso da bandeira e a volta do uso do brasão, como determina a Lei n.º 15.538, de 2007. Além disso, ele requer a devolução aos cofres públicos de toda a quantia gasta com publicações que usaram como símbolo a bandeira.

A assessoria de imprensa do governo informou que a administração estadual aguardará ser citada pela Justiça para apresentar defesa.

A Lei n.º 15.538/2007 determina que bens públicos estaduais e qualquer publicação governamental só podem ser identificados pelo brasão do estado. O propósito da lei é evitar o uso de símbolos que caracterizem promoção pessoal dos governantes.

A administração estadual, no entanto, argumenta que o novo símbolo facilita a identificação do governo, uma vez que o brasão pode ser confundido com o de municípios. Tramita na Assembleia Legislativa m projeto de iniciativa do poder Executivo, que altera a legislação e prevê o uso de outros símbolos oficiais, além do brasão(leia mais no quadro ao lado).

Pelo menos desde o início do mês de abril o governo do estado tem usado uma bandeira estilizada no seu site e também em editais. A decisão contraria um discurso do próprio governador Beto Richa, que no início do mandato afirmou que a lei que obrigava o uso do brasão evitaria a promoção pessoal de governantes e reduziria custos para a administração.

Sem ação

Segundo Violin, a ação popular foi protocolada devido à falta de ação do Tribunal de Contas do Estado (TC) e do Ministério Público estadual (MP), que seriam os órgãos competentes para isso, na avaliação dele. Por meio de sua assessoria de imprensa, o TC informou não ter competência para entrar com uma ação questionando o símbolo oficial do governo. O MP, por sua vez, informou que aguarda o andamento do processo legislativo que modifica a lei original.

Para o professor de Direito Constitucional da Universidade Federal do Paraná Egon Bockmann, o governo está descumprindo a lei. “Existe uma lei que determina que o único símbolo que deve indicar o governo do estado, em qualquer meio de divulgação, é o brasão. Por mais ‘inocente’ que esse símbolo possa ser, eles estão descumprindo a lei”, afirma Bockmann.

Na avaliação dele, a própria apresentação de um projeto de alteração à lei corrobora com essa tese. “[O projeto] Demonstra que é necessário ou cumprir a lei, ou mudar a lei. É uma prova de que o governo está errado”, afirma.

Nova lei

CCJ aprova projeto que permite mudança feita pelo governo

Euclides Lucas Garcia

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem o projeto de lei do Executivo que altera a Lei n.º 15.538, de 2007 – segundo a qual o brasão do estado deve ser o único símbolo a identificar os bens públicos e as ações governamentais. Pelo menos desde o início do mês passado, o governo substituiu o símbolo por uma bandeira estilizada do estado do Paraná.

A proposta, que será votada hoje em primeira discussão no plenário da Casa, foi encaminhada à Assembleia no dia 23 de abril, exatamente uma semana depois de uma reportagem da Gazeta do Povo informar que o Executivo paranaense havia trocado o símbolo oficial do estado de maneira ilegal.

Na justificativa do projeto, o governador Beto Richa (PSDB) argumenta que, apesar de a Lei nº 15.538 ter o propósito de evitar o “uso pessoal da publicidade governamental”, ela retirou a possibilidade do uso da bandeira do Paraná nos bens públicos estaduais. Com a medida, o tucano libera a utilização da bandeira nesses casos, uma vez que ela é considerada símbolo do estado pela Constituição Estadual.

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Foi um erro a PM de MG prender o rapper Emicida

No domingo o rapper Emicida foi detido em Belo Horizonte/MG, após ser acusado de desacato à autoridade, durante a realização de um show gratuito na periferia da capital mineira, devido a um comentário antes da música Dedo na Ferida. Emicida pediu à platéia para manifestar seu apoio aos moradores de Eliane Silva, terreno que desde a sexta-feira 11 está sendo desocupado pela Polícia Militar: “Levanta o seu dedo do meio para a polícia que desocupa as famílias mais humildes, levanta o seu dedo do meio para os políticos que não respeitam a população e vem com ‘noiz’ nessa aqui, ó. Mandando todos eles se f****, certo, BH? A rua é noiz”.

Policiais militares consideraram o comentário ofensivo e no final do show deram voz de prisão ao músico.

O rapper em nenhum momento se dirigiu diretamente aos policiais militares que trabalhavam no evento ou pediu ao público para fazer algum gesto obsceno a eles. A apresentação ocorreu sem nenhuma confusão, veja o vídeo.

O jurista Tulio Vianna no Twitter alertou que “o desacato é crime contra funcionário público e não contra um órgão do Estado. Fazer “gesto obsceno” pra PM não é crime; é manifestação”. “O crime de desacato é um cheque em branco dado pelo legislador para que qualquer policial possa prender por manifestação de pensamento”.

Charge: PSDB abandona Derosso

Charge: o grito de Munch, Murdoch e o Roberto Civita da Veja

Veja o vídeo do tucano enrustido Derosso no CQC jogando o microfone do repórter

O programa CQC da Band visitou a Câmara de Vereadores de Curitiba e deu aos vereadores camisetas com a inscrição “Eu desvio verbas públicas”. O ex-presidente João Cláudio Derosso, que pediu sua desfiliação do PSDB para não atrapalhar a campanha de Luciano Ducci (PSB), perdeu a linha, arrancou o microfone das mãos do membro do CQC e lançou pela janela do prédio.

João Cláudio Derosso, ex-PSDB, ex-presidente da Câmara, ex-quase vice de Luciano Ducci, retira o microfone da mão do repórter do CQC e o joga pela janela. Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Deputado Marcelo Freixo, pré-candidato do PSOL no Rio de Janeiro, no Roda Viva. Veja o vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=2eL6zAz_LaQ&feature=youtu.be

Marcelo Freixo disse que a privatização da saúde via as Organizações Sociais – OS é criminosa.