Gazeta do Povo denuncia que Luciano Ducci e Beto Richa dão carguinhos para líderes dos bairros em troca de apoio

espertinhos

Prefeitura dá cargos a dirigentes de associações comunitárias

Líderes de entidades ganham salários em postos de confiança. Especialistas dizem que relação traz prejuízos para a democracia

Hoje na Gazeta do Povo, por Heliberton Cesca

Presidentes de associações de bairros de Curitiba estão ganhando cargos dentro de instituições públicas para “intermediar” o diálogo com a população mais carente da capital. Levantamento feito pela Gazeta do Povo mostra que pelo menos 14 dirigentes de associações de moradores e clubes de mães de Curitiba e região metropolitana foram contratados pela prefeitura da capital, pelo governo do Paraná e pela Câmara de Curitiba em cargos comissionados.

Especialistas afirmam que pode estar ocorrendo uma perigosa cooptação dos dirigentes dessas entidades: ao ganhar um salário público, eles estariam se comprometendo a carrear votos para seus novos chefes políticos. Os líderes comunitários negam que haja problemas no relacionamento, mas as três principais centrais que reúnem as associações de bairros têm ligações políticas e partidárias.

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Max Weber daria 10 para o Governo Lula e 0 para o sociólogo FHC

O sociólogo Max Weber, que tanto estudou a Administração Pública burocrática (em seu sentido técnico, e não pejorativo) daria nota 10 para o Governo Lula (PT) e 0 (zero) para o Governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Weber ambicionava uma Administração Pública profissionalizada, democrática, eficiente, procedimentalizada, com servidores públicos concursados. Infelizmente o também sociólogo FHC privatizou e precarizou a Administração Pública, com a tentativa de aplicação do neoliberalismo-gerencial.

Conforme notícias de hoje na Folha de S. Paulo e Gazeta do Povo, o Governo Lula (2003 a 2010) contratou três vezes mais servidores concursados do que FHC (1995 a 2002). O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) informa que foram admitidos 155.534 servidores por meio de concursos públicos na era Lula, enquanto 51.613 servidores foram admitidos durante a gestão FHC, no documento “Ocupação no Setor Público Brasileiro: tendências recentes e questões em aberto”.

E talvez a notícia mais importante: houve reforço de carreiras estratégicas do Estado, como advocacia pública, arrecadação, planejamento e regulação.

Isso significa uma diminuição da precarização da Administração Pública e provável diminuição de privatizações/terceirizações.

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