Luciano Ducci coloca guardas municipais em risco

 

Do Política em Debate

Recentemente a prefeitura de Curitiba divulgou que mais 23 escolas municipais passariam a contar com guardas municipais fixos para garantir a segurança de alunos e profissionais durante o horário das aulas. A medida seria uma resposta ao episódio ocorrido em uma escola do Rio de Janeiro, onde um sociopata atirou em vários estudantes.

O secretários de defesa social Nazir Chain teria declarado que “depois da tragédia ocorrida na escola do Rio de Janeiro, a comunidade ficou apreensiva. Mesmo não havendo risco iminente comprovado, estamos tomando esta atitude em respeito à determinação do prefeito Luciano Ducci de priorizar a segurança e bem estar das famílias curitibanas”.

A forma como este trabalho está sendo desenvolvido, no entanto, é o que vem preocupando guardas municipais e diretores do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc). Segundo a entidade, i remanejamento de guardas para as escolas não está sendo acompanhada de estrutura adequada para a realização do serviço de segurança. Sem armas e trabalhando sozinho nestes locais, muitos deles julgam estar mais suscetíveis a riscos.

O guarda João de Oliveira Junior, que atua na Escola Municipal Dona Lulu, no Sítio Cercado, defende que os guardas deveriam ter armas veladas para poderem realizar a abordagem e, ao mesmo tempo, evitar constranger a comunidade escolar. Além disso, ele também explica porque entende ser necessária a atuação em dupla: “Em dupla um dá cobertura para o outro, a abordagem é mais segura. Qualquer policial de outra corporação trabalha em dupla”, diz ele.

Um outro guarda que atua no Bairro Novo, mas que prefere não se identificar por medo de represálias das chefias, também revelou apreensão com a situação atual. “A gente não consegue nem fazer a nossa própria segurança. A gente está à mercê. Já se passaram 3 dias do que tinha prometido o prefeito e até agora não veio equipamento. Não tenho condições necessárias para fazer uma abordagem ou fazer a segurança”, afirma.

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