Eduardo Campos defende secretário que colocou culpa do estupro nas mulheres estupradas

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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à presidência da República, com apoio da agora socialista Marina Silva (ex-PT, ex-PV, ex-REDE, atual PSB), defendeu seu ex-secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que disse que as mulheres estupradas por policiais gostam de farda.

Damázio deixou o cargo após repercussão de entrevista ao “Jornal do Commercio” sobre estupros por parte de policiais. Veja o absurdo que disse o então secretário de Campos:

Ah, vai dizer isso para as associações… aqui tem muitos problemas , com mulheres, principalmente… Elas às vezes até se acham porque estão com policial. O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil.. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negocio. Eu sou policial federal, feio pra c**.. a gente ia pra Floresta (Sertão), para esses lugares. Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Pra ela é o máximo tá dando pra um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido.

Eduardo Campos disse que Damázio “cometeu um erro” ao dizer que “mulher gosta de farda”, afirmou que ele foi “humilde” ao reconhecer o erro e deixar o posto, elogiou a postura do secretário ao pedir desculpas por meio de uma nota enviada à imprensa e lamentou profundamente a saída do secretário que coloca a culpa dos estupros nas estupradas: “Quem conhece Damázio sabe que ele não tem esses valores”.

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Até no Paraná a presidenta Dilma lidera com folga

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Antigamente o Paraná era um Estado conservador, com candidatos de direita com bastante votos, como o integralista Plínio Salgado, Fernando Collor de Mello (PRN), Afif Domingos (PL), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB).

E o estado tinha preconceito contra o PT – Partido dos Trabalhadores.

Mas parece que as coisas estão mudando.

A presidenta Dilma Rousseff (PT), cuja tendência é explodir de votos em estados do Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudoeste, e no Rio Grande do Sul, também vai ter muitos votos no Paraná e é a líder com folga no Estado.

O Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo de amanhã, na corrida presidencial no Paraná, mostra a presidenta Dilma Rousseff (PT) com 40%, Aécio Neves (PSDB) 25% e Eduardo Campos com 15%.

Foram entrevistados 1.665 eleitores, entre os dias 12 e 16 de dezembro, em 75 cidades, com margem de erro de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Dilma vai ajudar muito as candidaturas de Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) contra a reeleição de Beto Richa (PSDB).

Tucano Alvaro Dias vai ter dificuldades em se reeleger para senador com irmão Osmar na disputa

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Parece que o péssimo governo de Beto Richa (PSDB), as denúncias do mensalão tucano em Minas Gerais e de corrupção nos governos tucanos em São Paulo, e a cada vez menos inviabilizada candidatura de Aécio Neves para presidente vão afetar a eleição para o senado no Paraná.

Osmar Dias (PDT), que será o candidato da presidenta Dilma Rousseff e da pré-candidato ao governo Gleisi Hoffmann (PT) pode vencer o irmão Alvaro Dias (PSDB). Osmar não está na mídia e está perto de Alvaro, que é pavão e está todo dia na TV.

A Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo mostra amanhã que o atual senador Alvaro Dias (PSDB) 46%, Osmar Dias (PDT) 33%, André Vargas (PT) 4%, Eduardo Sciarra (PSD) 3% e Sérgio Souza (PMDB) 2%.

Em outra simulação Alvaro tem 45%, Osmar 31%, Orlando Pessuti (PMDB) 4%, Vargas 4% e Sciarra, 3%.

Em outra Alvaro tem 64%, Pessuti 10%, Vargas 6% e Sciarra 4%.

A pergunta que não quer calar: porque na pesquisa não aparecem os nomes do deputado federal Dr. Rosinha (PT) e de Bernardo Pilotto (PSOL)?

Foram entrevistados 1.665 eleitores, entre os dias 12 e 16 de dezembro, em 75 cidades, com margem de erro de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Gleisi ou Requião vão disputar 2º turno com Carlos Alberto

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Veja qualquer pesquisa sempre com desconfiança. Normalmente quem paga mais vai melhor nas pesquisas. Se os empresários contratam uma pesquisa, normalmente essa pesquisa vai mostrar que os candidatos do grande capital e do mercado financeiro vão estar na frente.

Não que eu esteja acusando o instituto de pesquisa X ou Y.

A pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo que será divulgada amanhã indica segundo turno no Paraná na disputa para o governo.

Na margem de erro o governador Carlos Alberto Richa, vulgo Beto Richa (PSDB), pode ter entre 40,5% e 45,5%, Gleisi Hoffmann (PT) entre 26,5% e 21,5% e Roberto Requião (PMDB) entre 22,5% e 17,5%.

Assim, na margem de erro (e as pesquisas erram muito no Paraná) pode ser que a oposição enteja com 49%, e Richa pode estar com apenas 40,5%.

Com mais candidatos a situação é ainda mais preocupante para Richa (39,5% a 45,5%), Gleisi (25,5% a 20,5%), Requião (21,5% a 16,5%), Silvio Barros (PHS) de 6,5% a 1,5%), Joel Malucelli (PSD) e Rosane Ferreira (PV) de 3,5 ou 1%.

Nesse caso, na margem de erro, a oposição pode ter 60,5% e Richa apenas 39,5%. 

 

No 2º turno entre Richa e Gleisi 54% X 32%, entre Richa e Requião é 57% X 28%.

Na espontânea Richa tem 15%, Requião (PMDB) 5%, Gleisi 3%.

Rejeição: Requião 28%, Richa 14%, Gleisi 11%, Orlando Pessuti (PMDB) e Silvio Barros (PHS) 10%, Joel Malucelli (PSD) 8% e Rosane Ferreira (PV) 7%.

Foram entrevistados 1.665 eleitores, entre os dias 12 e 16 de dezembro, em 75 cidades, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.