Valdir Rossoni mentiu e foi desrespeitoso

Hoje durante meu discurso na Assembleia Legislativa do Paraná, sobre a candidatura para Conselheiro do Tribunal de Contas, eu informei que um dos pedidos da minha Ação Popular contra a Assembleia e contra o Deputado Rossoni foi devido ao meu requerimento de cópias dos documentos de habilitação do Procurador-Geral do Estado, Ivan Lelis Bonilha, e dos Deputados Estaduais Nelson Garcia e Augustinho Zucchi, também candidatos, além dos demais documentos e pareceres relativos às impugnações, que foram negados pela Assembleia.

Me foi permitida apenas vista, sem obtenção de cópias, dos documentos de habilitação dos candidatos.

O Assessor Jurídico da Assembleia, Dr. Guilherme Ferraz Lewin, fez parecer no sentido de que o direito de petição e certidão do art. 5º, inc. XXXIV, da Constituição, NÃO É ABSOLUTO. Parecer ratificado pelo Procurador do Estado e Procurador-Geral da Assembleia Legislativa, Luiz Carlos Caldas.

E Rossoni cancelou minha fala ao dizer que eu faltava com a verdade.

Quem mentiu foi o Rossoni, conforme os documentos anexos, além de desrespeitoso.

Vejam os posts:

Assembleia Legislativa do Paraná nega cópias do processo de eleição do TCE/PR

Protocolei Ação Popular contra Rossoni, Ivan Bonilha, Nelson Garcia e Augustinho Zucchi

TCE/PR: mantida eleição para amanhã. Vou discursar na AL/PR hoje, 14h30

O Presidente do Tribunal de Justiça cassou hoje de manhã a liminar concedida pelo Desembargador Jorje Vargas, que suspendia a eleição para o Conselho do Tribunal de Contas do Paraná. Portanto, por enquanto haverá a eleição amanhã. Hoje, às 14h30, farei meu “discurso eleitoral” na Assembleia Legislativa. Ao vivo pela TV Sinal da AL.

Beto Richa acaba de dizer que não anda de avião Seneca

O Governador Beto Richa (PSDB) acaba de ser desrespeitoso com um repórter da rádio BandNews, quando esse perguntou sobre a compra de avião caríssimo pelo Governo. Carlos Alberto Richa disse que quase nenhum Governador anda de Seneca, o atual avião do Estado, utilizado normalmente pelos representantes da FIFA quando vieram para Curitiba. Só faltou dizer que ele não anda de avião Seneca porque ele é rico e não é chique!

Hackers e outros no espaço democrático – do Tarso, o Genro

Domingo na Folha de S. Paulo

Por TARSO GENRO


A sociedade civil, com seus meios diretos de articulação, sem a mediação dos partidos, está em um conflito com a “sociedade política” existente


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Itamar Franco: “Se não fosse por mim, o FHC seria hoje um professor universitário”

A Folha de S. Paulo deste domingo informa que Itamar Franco, o pai do Plano Real, teria dito: “Se não fosse por mim, o Fernando Henrique seria hoje um professor universitário”.

Entrevista com Celso Antônio Bandeira de Mello, que defende o Financiamento Público de Campanha e ataca o PIG

Celso Antônio Bandeira de Mello e o blogueiro, em evento de Direito Administrativo de Curitiba

Publicada no Correio da Cidadania

“O poder público é o grande atravancador do poder Judiciário

Escrito por  Gabriel Brito e Valéria Nader

Nos últimos tempos, o poder Judiciário, notadamente o STF (Supremo Tribunal Federal), tem sido palco de uma série de discussões e tomadas de decisões polêmicas, entre elas, uma possível invasão sobre temas que seriam prerrogativa de outros poderes. O caso Battisti, a legitimação da união civil homoafetiva e também o célebre caso Pimenta Neves, desfechado após longa espera, estão entre os casos polêmicos nos quais esteve envolvido o Judiciário.

Para comentar sua atuação, o Correio da Cidadania entrevistou o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, para quem o judiciário não tem praticado atos realmente fora de sua alçada. Bandeira de Mello ressalta, neste sentido, a omissão de outros poderes, especialmente o Legislativo, em vários dos temas em que se imiscuiu, e o direito do Judiciário de apreciar os grandes assuntos à luz da Constituição.

Quanto à morosidade de nossa justiça, ele reconhece que há necessidade premente de equacioná-la, o que demanda um processo demorado, que passaria inclusive pela necessidade de se formarem mais juízes e promotores. O jurista ainda destaca o próprio poder público como maior responsável pelo afogamento dos tribunais em processos infindáveis. Assim, declara-se contra a proposta do ministro Cesar Peluso de dar início ao cumprimento de penas após julgamento em primeira e segunda instâncias.

Bandeira de Mello contesta a idéia de que o judiciário tenha um corte de classe mais conservador, assinalando que, no Brasil, essa é uma característica do Estado como um todo. Uma medida urgente, a seu ver, é a necessidade de se fortalecerem as defensorias públicas, carreira ainda pouco valorizada pela nossa República e que poderia contribuir decisivamente para um maior acesso popular à justiça.

A entrevista completa pode ser conferida a seguir. Continuar lendo