Comissão aprova golpe por 38 a 27

  A Comissão Especial do Impeachment aprovou o golpe por 38 a 27. A tendência é que no domingo os golpistas não consigam 2/3 dos votos e não seja aprovada a abertura do processo de Impeachment.

5 comentários sobre “Comissão aprova golpe por 38 a 27

  1. Ora, já está tudo combinado! Não há legitimidade nesse impeachment, mas o que querem é a tomada do poder, de qualquer forma, legal ou não. Tem que ter enfrentamento, pois se ficar na mão da corja da câmara, é claro que vão aprovar e tirar a presidente de lá.

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  2. Hmm!!! Não me façam rir… mas se querem falar em golpe, vamos lá. Golpe é o rombo na Petrobras. Minha análise não é de um especialista, mas penso que haja alguma lógica. Uma empresa estatal, que detem o monopólio de um recurso natural, cuja fonte está prevista para esgotar-se mais ou menos em 300 anos, conseguiram quebrar esta empresa e faze-la motivo de piada no mundo todo!!! Uma refinaria que estava sendo desenvolvida e montada com recursos nacionais, no país amigo do De Tão Podre Tá Maduro, foi tomada por baderneiros, ainda que sob a justificativa daquele país que seria para o bem-comum nacional, é um golpe!!! Recursos do FIES que não chegaram a tempo aos que de fato mereciam para continuar a estudar, isso sim é um golpe!!! Gente morrendo nos hospitais e celebridades dizendo que com ‘hospital não se faz copa’, é um golpe!!! A transposição do Rio São Francisco, golpe contra a natureza, e esta claro que não deixará barato futuramente….!!! A deturpação da língua portuguesa por motivos ideológicos, tirados do baú do velho Marx, é um golpe!!! A avalanche de dinheiro, para pagar os mensalões, os doleiros, tirando da boca de milhões de brasileiros o pão sagrado de cada dia… a oportunidade de trabalho, não é também um golpe ??? O MST, entrando e danificando áreas preciosas de pesquisa, sacrificando animais, destruindo edifícios ao belprazer, não é um golpe??? A deturpação dos conceitos jurídicos, interpretando-os conforme a ‘necessidade’ de fugir à balança e à espada da cega senhora, não seria um golpe??? Então não me venham falar de golpe, se vocês mesmo foram os melhores professores que alguns tiveram… O discípulo espelha-se no mestre, e em alguns momentos, superando-o!!!

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  3. Não creio que o impeachment traga alguma mudança real ao país. Como boa parte da população é corrupta e imatura em termos de princípios, não seria tão ruim manter tudo como está, pois isso obrigaria essas pessoas a amadurecer e a depender menos do Estado. Para a maioria, a mudança tem sempre que ser precedida por uma crise ou um evento marcante. Assim, nada melhor do que o agravamento da crise para induzir essa mudança. A única mudança com impacto profundo é aquela que se constrói de baixo para cima, sem a (ou apesar da) interferência estatal. Todo o resto é armadilha dos que estão no poder. A democracia não funciona porque desencoraja as pessoas a serem a mudança que querem ver, e as induz a delegar suas responsabilidades individuais a líderes que elas não conhecem de fato. Representantes de uma maioria medíocre não serão muito melhores do que qualquer um dos seus eleitores, é o que temos visto.

    Não é possível argumentar com este blogueiro e outros com a mente fechada como a dele, é como falar com paredes. Na visão limitada dele, quem não é a favor do governo é fascista ou golpista. Ainda que eu seja contra a democracia, não sou a favor de uma ditadura, há opções diferentes dessas. Sou a favor de uma sociedade sem Estado, orientada pela autonomia a nível comunitário, sem elites e parasitas estatais, sem “direitos humanos” para quem não merece, sem subversão da seleção natural, com aplicação plena da meritocracia, com propriedade privada e liberdade indo até onde for a alheia, e com aprendizado de subsistência igual para todos. Mas haveria dificuldades, pois o contato com a natureza e o mundo real seriam necessários para todos, gostando ou não, pois disso dependeria a sobrevivência.

    Se isso parece utópico, devo dizer que a utopia para mim é a manutenção do capitalismo por mais 50 anos sem que mergulhemos em uma guerra civil, sem que enfrentemos escassez crônica de recursos e com um mundo habitável. O que proponho nada mais é do que adotar princípios que já funcionaram em épocas passadas, e o que o sistema propõe é ir por um caminho nunca antes percorrido com uma preparação insuficiente em todos os sentidos. Podemos ainda escolher se queremos enfrentar na plenitude as profundas consequências de termos subvertido a seleção natural e devastado boa parte da biosfera ou se mudamos a tempo para atenuá-las. O impeachment é irrelevante nesse sentido. A ação do Estado também. A mudança real e duradoura só pode começar por cada um de nós (pelo exemplo, não por protestos), gostemos ou não.

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