Ao meu pai

Homenagem que fiz ao meu pai no dia dos pais de 1985

Homenagem que fiz ao meu pai no dia dos pais de 1985, pouco meses antes dele falecer

Meu pai era o cara.

Professor de física da USP, da Faculdade de Santo André e do Colégio Pueri Domus, deve ter me inspirado a ser professor.

Me levava para ver o Corinthians no nosso salão de festas, o estádio do Morumbi, onde vi o timão ser bi-campeão paulista em 1982-83, em plena Democracia Corinthiana.

Me ensinou a ser de esquerda, ao ser defensor do PMDB na redemocratização e já simpatizante do Partido dos Trabalhadores de Lula e Eduardo Suplicy.

Me ensinou a ser honesto e preocupado com as questões sociais brasileiras.

Escrevia livros e me inspirou a escrever os meus.

Era de Tanabi, em São Paulo, uma pequena cidade perto de São José do Rio Preto, onde aprendi nas férias a curtir a família.

Fumava três carteiras de cigarro por dia e, indiretamente, me ensinou a não suportar o tabaco.

Meu pai morreu com 43 anos de tanto trabalhar, e me ensinou que devemos ter um equilíbrio na vida entre o trabalho e a convivência com amigos e família.

Mas nos 11 anos de convivência que tive com o papai Antonio Geraldo Violin, ele me ensinou quase tudo o que eu precisava para continuar em frente.

Obrigado pai!

Parabéns pelo seu dia!

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